“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 3:36).
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Muitos exemplos do amor de Deus e de Sua ira podem ser encontrados no Velho Testamento, mas no Novo Testamento a mensagem que a Bíblia traz ao homem é muito simples. Compreender e tomar posse da mensagem do Cristianismo é essencial para entender o plano de Deus de salvação através de Seu filho Jesus Cristo. |
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O Plano de Salvação Do Velho Até o Novo Testamento |
Para o homem não existe continuidade no tempo, à exceção de Deus. Apenas Deus permanece como uma rocha, enquanto tudo mais está em curso e desordem. Ele é justo e verdadeiro. Ele é bom e dá provisão ao homem e a toda a sua descendência através das gerações. Aqueles que não crêem Nele são como homens afogados na torrente do tempo sem uma rocha para se protegerem. Aqueles que chamam Deus de mau não O conhecem, mas simplesmente vêem seu próprio reflexo. Em sua corrupção pecaminosa, eles têm se inflamado, enchido seus corações de orgulho, construído edificações inúteis, estranhas filosofias e doutrinas de demônios onde um homem transitório se faz como Deus e produz estragos numa humanidade sem rumo.
A mensagem que a Bíblia traz ao homem é muito simples. Entender o plano de Deus de salvação é crucial para a compreensão da mensagem do Cristianismo. Deus é o Criador. Ele é o Alfa e o Ômega. Este é o Seu plano. Você pode olhar para Deus como o Artista Supremo, o Designer Perfeito. Deus é bom pela definição tradicional de "bom". A Bíblia adverte que nos últimos dias os homens chamarão o bom de mau e vice-versa. Em nossos dias a definição relativista de bom é determinada pela maioria dos votos e por aquilo que se julga politicamente correto.
A bondade de Deus está exemplificada em Sua generosidade. A criação ordenada de Deus provê ao homem comida, roupa, energia, abrigo e muitas outras coisas que nem são tão essenciais assim, tais como a beleza e a incrível diversidade na natureza. O homem é tão bem cuidado que tem tempo de sobra para esbanjar seus recursos lutando em disputas mundiais como a Segunda Guerra Mundial, que ceifou as vidas de quinze milhões de pessoas em serviço e número ainda maior de civis. Não é Deus que personaliza a dualidade do bem e do mal. É o homem. O homem sem Deus é capaz de ser insuperável na maldade. É o homem que corrompe a criação maravilhosa de Deus.
Um entendimento de quem é Deus e qual é o Seu plano para a humanidade é o primeiro passo para liberar o homem de sua escravidão pela maldade inata que possui. Entender o reino sobrenatural e como o mal tem contaminado esta dimensão darão uma perspectiva para aqueles que estão em trevas espirituais. Aceitar Jesus Cristo como Senhor e redentor pessoal é o cumprimento do plano de Deus para a humanidade.
Deus, em Sua infinita criatividade, criou o universo em toda a sua beleza, variedade
e complexidade. Ele criou Adão como um companheiro e
amigo. Deus colocou Adão em um jardim, no lado oriental,
chamado Éden e lhe deu aquele paraíso para que cuidasse
dele e o cultivasse. Deus ordenou a Adão:
"De toda a árvore do jardim comerás livremente,
Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia
em que dela comeres, certamente morrerás" (Gen. 2:16-17).
Deus não criou Adão como um robô. Ele lhe deu livre arbítrio. Adão podia, se
quisesse, comer da árvore do bem e do mal.
Deus estava preocupado com o bem estar de Adão e concluiu que não era bom para o homem ficar só, então Ele criou alguém que o ajudasse – Eva – de uma das costelas de Adão. Eva sabia da proibição de comer da árvore do meio do jardim, a árvore do bem e do mal, e das conseqüências de comer daquela árvore, mas a serpente a enganou. "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gên. 3:5). Eva comeu do fruto da árvore e o deu para que seu marido também o comesse.
Por causa de sua desobediência, Deus disse a Eva que multiplicaria sua dor no parto e disse a Adão que, em virtude de sua transgressão, a terra seria amaldiçoada, com penosos trabalhos comeria dela e que morreria. Depois de comerem da árvore do bem e do mal Adão e Eva tiveram consciência de sua nudez e para se cobrirem coseram folhas de figueiras, e fizeram para si aventais. "E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu" (Gên. 3:21). Deus teve que sacrificar animais para fazer roupas para Adão e Eva.
Até este momento, o que sabemos é que Deus olhava para sua criação e via que
era boa. Agora, a morte entra em cena. A partir de então
fez-se necessário o derramamento de sangue por causa
da desobediência do homem, e derramamento de sangue inocente.
Deus, em seguida, lança Adão e Eva para fora do jardim
do Éden, "Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e
o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também
da árvore da vida, e coma e viva eternamente" (Gên. 3:22). |
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A Serpente Lúcifer |
A serpente do jardim do Éden é identificada como Lúcifer ou Satanás. O profeta Ezequiel, com sua eloqüência poética, em Ezequiel 28:12-17, descreve Lúcifer em uma analogia ao rei de Tiro: |
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Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe:
Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida,
Cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
Estiveste no Éden, jardim de Deus;
De toda a pedra preciosa era a tua cobertura:
Sardônia, topázio, diamante,
Turquesa, ônix, jaspe,
Safira, carbúnculo, esmeralda
E ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros;
No dia em que foste criado foram preparados.
Tu eras o querubim, ungido para cobrir,
E te estabeleci;
No monte santo de Deus estavas,
No meio das pedras afogueadas andavas.
Perfeito eras nos teus caminhos,
Desde o dia em que foste criado,
Até que se achou iniqüidade em ti.
Na multiplicação do teu comércio
Encheram o teu interior de violência,
E pecaste;
Por isso te lancei, profanado,
Do monte de Deus,
E te fiz perecer,
Ó querubim cobridor,
Do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura,
Corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor;
Por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.
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A rebelião de Lúcifer contra Deus parece estar enraizada no orgulho que se elevou em seu coração em decorrência de sua própria beleza. Como ser criado, fôra Deus quem lhe dera a beleza. O livro de Apocalipse descreve uma guerra entre os anjos de Deus e Lúcifer (o dragão) e seus anjos. Esta é uma guerra que aconteceu nos céus por ocasião da alvorada, uma “Guerra na Estrelas” espiritual. (Apoc. 12:7-9).
E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Miguel e seus anjos foram mais fortes do que o dragão e seus companheiros. Deus é mais forte que o mal. Deus e o mal são distintos e estão separados. Deus não é, de maneira alguma, as duas faces de uma mesma moeda como algumas “filosofias” do homem, religiões e entretenimentos populares professam. Os anjos são seres criados e, como tal, têm personalidades distintas e até mesmo livre arbítrio para se rebelarem contra seu Criador. |
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Nefilim e o Grande Dilúvio |
O dragão foi expulso do paraíso logo depois que Deus criou Adão e Eva, por isso estava presente no Jardim do Éden sob a forma da uma serpente. Gênesis 6:2 nos revela que como os descendentes de Adão e Eva se multiplicavam sobre a face da terra, "Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram".
Os filhos "de Deus" se diferem das filhas "dos homens", indicando a procriação entre seres angelicais e seres terrenos. Estes "filhos de Deus" muito provavelmente eram os anjos caídos. Existe base bíblica para se crer que o termo "filhos de Deus" foi usado no sentido de seres sobrenaturais, mas seres que não eram mais divinos no que diz respeito ao caráter. Os próximos versículos indicam que esta procriação gerou descendência estranha que não agradou a Deus (Gênesis 6:3-7): |
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Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem;
porque ele também é carne; porém os seus dias serão
cento e vinte anos.
Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois,
quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens
e delas geraram filhos; estes eram os valentes que
houve na antiguidade, os homens de fama.
E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara
sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos
de seu coração era só má continuamente.
Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem
sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.
E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde
o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo
de os haver feito. |
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A versão da Bíblia King James traduz Nefilim como "gigantes". Deus não se agradou com a maldade desenfreada. O senhor se lamentou por ter criado o homem, os animais em geral, répteis, pássaros etc. A criação havia se corrompido e a procriação com os "filhos de Deus" tinha ligação com esta maldade que se alastrou. Noé, entretanto, agradava a Deus por causa de sua justiça. Deus instruiu a Noé para construir uma arca e fazer entrar nela toda a sua família, além dos animais. Então, "No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram" (Gên. 7:11). Choveu durante quarenta dias e quarenta noites até que os mais altos montes foram cobertos. Todo ser vivente que se movia sobre a terra pereceu.
Existem hoje duas correntes mundiais conflitantes sobre as origens do homem. Uma é a visão criacionista, que é a bíblica. A outra é a visão evolucionista que rebaixa Deus e atribui a natureza à oportunidade do acaso, à sobrevivência do mais forte e às mutações. Esta última visão considera a criação como um tipo de máquina protoplásmica que, por ajustes e impulsos, se constrói por si mesma. Quer seja pelo acaso ou por acidente da natureza, a evolução precisa de milhões, senão bilhões de anos para explicar-se a si mesma. A evolução fecha os olhos para o fato de que não há evidência de qualquer espécie evoluindo em uma outra ou de qualquer mutação, a menos que seja regressiva e incapaz de propagar-se a si mesma. Como tal, a evolução é mais um sistema de opiniões do que algo científico.
Para associarmos a teoria à realidade prática, precisamos pegar um relógio, colocar suas peças dentro de um liquidificador e ligá-lo. Depois de batermos bem e misturar tudo é extremamente improvável que esse relógio volte a funcionar como antes. Uma força inteligente, uma pessoa, terá que fazê-lo. O organismo vivente mais simples é muito mais complexo do que um relógio. A própria vida está programada de acordo com um código binário, e o universo está entrelaçado por leis físicas ordenadas. Através da lei de entropia, perde-se energia através do tempo e as coisas evoluem de um estado mais ordenado para um menos ordenado.
O Grande Dilúvio explica facilmente a presença de imensos campos de petróleo em várias partes do mundo. A tremenda atividade das marés durante o dilúvio pode ter compactado rapidamente vastas quantidades de organismos abatidos e arrastados pelas águas. As "fontes do fundo do mar" em erupção são interpretadas como lavas fluindo da crosta da terra. A combinação de calor e pressão pode reduzir plantas cujo princípio fundamental é o carbono e a matéria animal em óleo em um curto período de tempo. As formações geológicas, tais como o Grand Canyon, podem ser criadas pela rápida erosão e sedimentação produzidas pelas condições das marés durante o Grande Dilúvio. Não são necessários milhões de anos.
A crença na evolução nega a necessidade de um Criador inteligente que é superior e distinto de Sua criação. A própria criação é seu deus supremo. Para o homem, esta é uma filosofia bastante atrativa porque ela o permite, através de seus próprios esforços, quer seja pela ioga, meditação ou simplesmente pela evolução, tornar-se deus. Tal como Lúcifer, o coração do homem pode se encher de orgulho. Aquele orgulho que é uma afronta direta ao Deus Altíssimo e resulta das mentiras que a serpente disse a Eva no Éden, ao comer do fruto "você será como Deus" (Gên. 3:5). A iniqüidade do pecado permeou toda a criação através da rebelião de Adão e Eva quando eles mesmos tentaram ser como Deus. Ela está baseada na usurpação do homem da posição legítima de Deus.
Deus estabeleceu e protegeu a descendência desde Adão e Eva, até Noé, Abraão, Jacó, Isaac, Davi, José e Jesus para oferecer salvação pela iniqüidade do pecado.
Depois do dilúvio, Deus disse a Noé e a seus filhos que fossem fecundos, se multiplicassem e enchessem a terra. O orgulho do homem permaneceu, entretanto, como está ilustrado na tentativa de construção de uma torre nas terras de Sinar (Gên. 11:4): |
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. . . E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. |
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Faraó é Julgado |
O objetivo de Deus é estabelecer um relacionamento com indivíduos que praticam a justiça, aqueles que O procuram com sinceridade em seus corações. Abraão, Isaac e Jacó eram esses tipos de pessoas. Deus estabeleceu uma aliança para abençoá-los e também a seus filhos. Jacó, a quem Deus deu outro nome (Israel) e seus filhos fixaram-se no Egito por causa do favor de Faraó em relação a José por ter este interpretado o sonho do governante.
Faraó havia sonhado que estava de pé às margens do rio Nilo e do rio subiam sete vacas formosas à vista e gordas e pastavam entre os juncos. Quando estas sete primeiras vacas subiram, outras feias à vista e magras apareceram; e pararam junto às primeiras, na margem do rio. As vacas magras e feias à vista comiam as sete formosas. Então, acordou Faraó. José, que tinha ganhado a reputação de interpretar sonhos, foi chamado diante do Faraó e disse-lhe que não era ele quem interpretava os sonhos, mas que Deus daria a Faraó uma resposta favorável. José, então, disse a Faraó que seu sonho representava sete anos bons para o Egito seguidos depois de sete anos de fome. Faraó, percebendo que José era um homem que tinha o espírito de Deus, decidiu colocá-lo como governador das terras do Egito. José construiu celeiros para armazenar os grãos colhidos durante os bons anos como reserva de alimento para os anos maus que haveriam de suceder.
Os israelitas, descendentes de Jacó, foram fecundos e multiplicaram-se grandemente no Egito. Eles prosperaram naquelas terras até que "um novo rei se levantou sobre o Egito, que não conhecia a José" (Êxodo 1:8) e que temia que os israelitas se tornassem mais numerosos e mais fortes do que os egípcios. Então os egípcios oprimiram aos israelitas, mas Deus, fiel às promessas que havia feito a Abraão e seus descendentes, levantou um libertador, alguém que havia sido criado na própria casa de Faraó, Moisés.
Moisés, depois de viver em Midiã por muitos anos, com a ajuda de Deus regressou ao Egito e pediu a Faraó que deixasse os israelitas celebrarem uma festa no deserto em honra ao Senhor. Faraó recusou. Deus, então, trouxe sobre ele uma série de pragas para quebrantar sua resistência e permitir que os israelitas partissem.
O Nilo e todos os reservatórios de água, canais e lagoas transformaram-se em sangue, tornaram-se imundos e os peixes morreram; todo o país foi infestado com rãs, mosquitos e insetos; todos os animais domésticos foram atacados com pestilências; os homens e os animais foram afligidos com tumores e úlceras; o granizo destruiu plantas e derrubou as árvores; os gafanhotos comeram aquilo que o granizo não tinha destruído; trevas espessas cobriram toda a terra por três dias. Faraó persistiu em sua dureza de coração e teimosia, concordando em deixar que os israelitas partissem, mas mudando de idéia assim que Deus retirou as pragas.
Finalmente, Deus disse a Moisés que Ele traria sobre Faraó e o Egito mais uma praga, depois da qual certamente Faraó expulsaria Moisés e todos os israelitas do Egito. Deus passaria pelo meio do Egito cerca de meia-noite e todo primogênito naquelas terras morreria, desde o primogênito de Faraó até ao primogênito da serva que estivesse junto à mó, e todo primogênito dos animais. Moisés instruiu aos israelitas, segundo o costume da casa de seus pais, que pegassem um cordeiro sem mancha e o sacrificassem no crepúsculo. Eles deveriam apanhar do sangue e colocá-lo em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas onde comessem o cordeiro.
À meia-noite, o Senhor passou por todo o Egito e feriu de morte a todos os primogênitos daquela terra, "E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto" (Êxodo 12:30). O cordeiro era o sacrifício da Páscoa ao Senhor que havia passado de largo pelas casas dos israelitas. Os egípcios foram atingidos com morte, enquanto os lares dos israelitas onde havia o sangue do cordeiro sem manchas foram poupados. |
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O Cordeiro de Deus |
Quando João Batista viu Jesus pela primeira vez, ele percebeu Sua Divindade. Quando Jesus se aproximou, João disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Novamente, no dia seguinte, João estava de pé com dois discípulos e ao ver Jesus que passava por ali, disse: "Eis aqui o Cordeiro de Deus!" (João 1:36) e João e seus dois discípulos O seguiram.
No Jardim do Éden, por causa do pecado de Adão e Eva, Deus introduziu a morte na criação ao sacrificar animais para vesti-los. A partir dali, para expiação dos pecados, os homens começaram a fazer sacrifícios de animais e oferecê-los a Deus. O sangue de um cordeiro sem manha era aspergido nas ombreiras e vergas das portas dos israelitas que assim protegiam suas casas das mortes dos primogênitos.
Existe apenas um sacrifício perfeito. A oferta de sacrifício tinha que ser sem mancha de pecado. Já que a toda a criação foi atingida pela queda de Adão e Eva, apenas Deus é sem pecado. O perfeito sacrifício tinha que ser do Próprio Deus. O Deus Vivo, o Deus do Universo tinha que tomar a formaI de um homem para morrer em uma cruz a fim de que toda a criação fosse redimida.
Jesus disse a Nicodemos, um príncipe dos judeus e fariseu que foi até Ele para se aconselhar, "E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (João 3:14). Jesus estava se comparando à serpente de bronze que Moisés colocou sobre uma haste quando os israelitas estavam acampados próximo ao Mar Vermelho depois de partirem do Egito. Muitos deles estavam falando contra Deus e Moisés, "E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil" (Núm. 21:5).
Deus enviou serpentes abrasadoras entre o povo. Elas picaram o povo, e muitas pessoas morreram. Elas foram até Moisés e reconheceram que haviam pecado ao falarem contra o Senhor. Elas pediram a Moisés que intercedesse junto a Deus para que as serpentes fossem retiradas de lá. Deus disse a Moisés que fizesse uma serpente e a colocasse sobre uma haste. Quem quer que fosse picado bastaria olhar para a serpente de bronze na haste que viveria. Da mesma maneira, Jesus foi “levantado” em uma haste, uma cruz, e qualquer pessoa que olhe para Ele e O confesse como Senhor e Salvador, não morrerá, mas terá a vida eterna.
A declaração completa de Jesus a Nicodemos é a que se segue (João 3:14-16): |
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E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
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O apóstolo João inicia seu evangelho com a seguinte declaração (João 1:1-5): |
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NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
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O "Verbo" a que João se referia é Jesus Cristo em Sua existência antes de Sua encarnação. O que lemos na Palavra é que o Verbo estava com Deus e, de fato, era Deus. O trecho acima nos diz que todas as coisas vieram a existir por intermédio Dele. Por isso, Jesus Cristo foi o Criador. Com relação à encarnação de Jesus como homem, João diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14).
Deus, deste modo, tornou-se carne e habitou na terra como o Senhor Jesus. Esta encarnação foi a "única" originada do Pai. Não existem outras encarnações e só Jesus Cristo encarnou de Deus. O evangelho de Lucas relata como Gabriel veio até Maria e a informou de que ela teria um filho chamado Jesus. Ela perguntou ao anjo como poderia ser aquilo já que era uma virgem. O anjo respondeu, "Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lucas 1:35).
Mateus 1:23 cita a passagem profética de Isaías, um dos profetas do Velho Testamento: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco".
Deus, através de Seu Espírito, fez Maria conceber quando ela era ainda virgem. Deus foi o pai de Jesus. Ele tomou a forma de um homem para nos mostrar Sua natureza divina. Em Jesus, nós podemos ver a natureza compassiva de Deus. Jesus constantemente nos mostra Sua preocupação pelos homens e mulheres nos evangelhos. Ele cura o cego, o surdo e aquele que tem a mão ressequida. Ele ressuscita os mortos e liberta os que se encontram cativos pelos demônios e o faz com Sua autoridade. Ele conforta os que estão com o coração amargurado e alimenta os famintos.
Ele ajuda os rejeitados da sociedade incluindo os coletores de impostos, uma prostituta e os opressores romanos. Ele se recusa a condenar aqueles que os religiosos justos apedrejam e rechaçam. Ele trata com amor aqueles que O odeiam, mesmo aqueles que O crucificaram. Todavia, Ele não tolerará a hipocrisia, especialmente a soberba espiritual. Seus ataques mais severos estão reservados para os falsos mestres religiosos que fazem com que Seu rebanho se perca.
Jesus foi seu melhor advogado afirmando inequivocamente que Ele era o Filho de Deus e Deus encarnado. Quando Jesus disse, "Eu e o Pai somos um", (João 10:30) os judeus tentaram apedrejá-Lo. Eles Lhe disseram que O apedrejariam por causa da blasfêmia "Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo" (João 10:33). Eles sabiam da afirmação que Jesus fazia, mas não a aceitavam. Jesus estava para ser apedrejado no templo quando Ele disse aos judeus, "Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU", (João 8:58) indicando Sua pré-existência.
Jesus disse a Tomé, "Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto" (João 14:7). Jesus estava dizendo a Tomé que ao conhecê-Lo, Tomé também conhecera a Deus e O tinha visto. Anteriormente a isto Jesus disse a Tomé, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai senão por Mim" (João 14:6). |
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"Eis Que Estou à Porta e Bato" |
A queda de Adão e Eva permeou a criação inteira com o pecado. O homem é um ser pecaminoso e separado de Deus. Paulo em suas cartas aos romanos afirma, "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus". Não há caminho onde o homem possa estar que seja bom o suficiente para purificá-lo do pecado em sua própria natureza. Podemos tentar seguir as leis dos homens ou seus sistemas que prometem a salvação. Podemos até fazer ioga religiosamente, meditar regularmente, doar todas as nossas riquezas para obras de caridade, cantar desde o amanhecer até o por do sol, fazer uma dieta rígida, orar para uma variedade de deuses, mas a menos que aceitemos a única provisão de Deus pelo pecado, o sangue de Seu Filho, nós não teremos um relacionamento com Deus nem agora nem na eternidade. Deus e o pecado não podem coexistir. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:23).
Este autor aceitou Jesus Cristo em um desafio.Tendo pedido verbalmente a Jesus para entrar em sua vida, ele não tinha expectativa alguma de que algo fosse acontecer, mas se enganou porque depois que aceitou Jesus, não conseguiu mais meditar (a ioga mantra) e dentro de alguns dias, nem tentou mais fazê-lo. Se você sente que precisa de um relacionamento com o Deus Verdadeiro, simplesmente peça a Jesus, com suas próprias palavras, para ser seu Senhor e Salvador. Peça-lhe que o perdoe de seus pecados e que tome o controle de sua vida. Ele vai honrar sua oração, vai lhe dar vida eterna e enviará Seu Espírito Santo para fazer morada em você.
Jesus disse, "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apoc. 3:20). Não temos coisa alguma a perder, mas temos tudo a ganhar ao entramos neste relacionamento com Deus. Uma vez que você entrou neste relacionamento, Deus lhe dará o poder de renunciar às forças que estão lhe prendendo nesse cativeiro e purificará sua casa. Ele também lhe dará vida eterna e você estará para sempre em Sua companhia. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
Paulo, em 1 Coríntios 1:18, reconhece que, "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus". Deus estabeleceu um plano de redenção para a humanidade por causa do pecado. Se este plano vincula Deus encarnando como homem e morrendo em uma cruz de madeira por nossos pecados para que possamos ter a vida eterna, esta é uma prerrogativa de Deus. É o único plano que funciona. O Velho e O Novo Testamento, como já demonstrado anteriormente, refletem a consistência interna e a natureza coesiva e dinâmica desse plano através dos tempos. Nós não temos a magnificência de selecionar um plano alternativo, um plano de imitação criado como uma fraude por homens pecaminosos que supostamente seriam deuses.
Ao não participar do plano de Deus aceitando Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, como salvador pessoal, você está reservando para si uma eternidade sem Deus. Sua alma terminará em um lugar muito frio, deserto, um lugar terrível e de tormento eterno. Um lugar que Deus não preparou para o homem, mas para Satanás e os anjos caídos. O inferno certamente deve ser um lugar terrível porque Deus encarnou como homem e morreu para livrar o ser humano de passar a eternidade lá.
Antes de Sua prisão e crucificação, Jesus separou-se de seus discípulos e orou com tremenda agonia a ponto de seu suor se tornar em gotas de sangue e cair no chão. Os médicos explicam que esta é uma reação fisiológica rara causada por profundo estresse. Ele orou, "Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lucas 22:42). Ele sabia da tortura pela qual teria que passar. Ele sofreria zombarias, seria golpeado, açoitado, coroado com espinhos, escarnecido, pregado com cravos, sufocado pelo Seu próprio peso em uma cruz e trespassado por uma lança.
A Bíblia tem mais de cinqüenta versículos mencionando um lugar chamado "inferno" e, em Lucas 12:4-5, Jesus afirma enfaticamente: |
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E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer.
Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei!
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Deus é bom. Ele é compassivo, misericordioso e justo. Ele não permitirá que o pecado manche Sua pureza. A menos que alguém aceite a provisão de Deus para remover o pecado, ou seja, o sacrifício de seu Filho Jesus Cristo, esta pessoa não poderá existir com o Pai pela eternidade. O Senhor dizimou os primogênitos da terra do Egito. Não foi Satanás. O Senhor enviou a Faraó inúmeras pragas para convecê-lo a deixar os israelitas partirem. Faraó consentiu em fazê-lo, mas quando Deus removeu as pragas ele retirou sua promessa. O Senhor dizimou os primogênitos de todos os egípcios, não apenas os de Faraó. Deus responsabilizou a todos os egípcios pela conduta de seu governante.
Da mesma maneira, Ele responsabilizará a cada um de nós por nossa escolha ao aceitarmos ou rejeitarmos a morte de Seu Filho na cruz. Tudo o que se exigiu foi o sangue de um cordeiro aspergido nas ombreiras e vergas das portas das casas dos israelitas para desviar a ira do Senhor. Tudo o que você necessita para ter a vida eterna é tomar a decisão de aceitar o sangue que Jesus derramou numa cruz em Jerusalém há dois mil anos atrás.
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